POR QUE ENCAMINHAR AO ACOMPANHANTE TERAPÊUTICO?
É bastante recorrente o questionamento. Por que encaminhar ao Acompanhante Terapêutico? Em artigo publicado na Revista Psicologia em Estudo, Maringá, Igor Londero e Janaína Thais Barbosa Pacheco debatem o encaminhamento ao AT na perspectiva de Psicólogos e Psiquiatras.
Segundo o estudo alguns fatores se destacam para indicação de acompanhante terapêutico. Incapacidades funcionais principalmente ligadas as atividades da vida diária; dificuldades da família no cuidado com o paciente, observa-se a referência àqueles quadros em que as incapacidades funcionais são mais freqüentes, tais como casos de transtornos de desenvolvimento, psicoses e doenças degenerativas. Outro aspecto são aqueles casos em que também há um leve comprometimento funcional. Nestes incluem-se os transtornos de ansiedade, fobias e de dependência de substâncias psicoativas, nos quais pode estar presente a perda de autonomia e de autocontrole. Egressos de internação psiquiátrica, risco eminente de suicídio. Dificuldade de adesão ao tratamento e dificuldades no relacionamento social, também se colocam como fatores de encaminhamento ao AT.
O AT também é visto como complementação do tratamento psicoterápico, principalmente em casos em que as intervenções devem ser estendidas para fora do consultório
Ainda de acordo com o estudo:
"O papel do acompanhante terapêutico no tratamento dos pacientes é percebido pelos profissionais como de muita importância, principalmente nos casos em que se exige atenção e intervenções fora do ambiente de consultório. É esperado que o AT venha a ser um agente complementar na melhora do paciente e que contribua para a qualidade de vida, tanto do paciente como de sua família."
Saiba mais no artigo completo: http://www.scielo.br/pdf/%0D/pe/v11n2/v11n2a03.pdf